Estamos a poucos dias de comemorar o centenário do Dia Internacional da Mulher, pois foi em 1910 que a revolucionária Clara Zetkin propôs numa conferência internacional de mulheres socialistas que um dia marcasse no calendário a luta das mulheres operárias. Resgatando esse caráter internacionalista e classista das origens do dia 8 de março, o Pão e Rosas Campinas chama as estudantes e trabalhadoras da cidade a lutarem conosco pela retirada das tropas brasileiras e da ONU do Haiti e em solidariedade ao povo, e em especial às mulheres haitianas!
Contraditoriamente, no dia 03, Hillary Clinton, o imperialismo com rosto de mulher, estará em nosso país para negociar com o governo as melhores formas de intervenção do imperialismo norte-americano contra o povo haitiano. Sem dúvidas, é preciso gritar ainda mais forte: FORA O IMPERIALISMO DA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE!
Se agora o Haiti está imerso em miséria, fome e sofrimento, não é por azar. Um histórico de dominação e exploração tem sido imposto àquele povo desde sua colonização, que tinha como base de sustentação o trabalho de negros escravizados. Foram esses mesmos negros que protagonizaram uma revolução, fazendo com que aquele fosse o primeiro país a abolir a escravidão, e poucos anos depois, o segundo país da América a conquistar sua independência, em 1804. Tentam apagar à força a história de luta do povo haitiano, e as tropas da ONU e do Brasil que há cinco anos ocupam o país são exemplo disso. Após o terremoto de 12 de janeiro, as condições de vida já precárias da população só se tornaram piores, e a resposta do imperialismo é aumentar a repressão militar, enquanto os abutres das multinacionais se preparam para lucrar ainda mais com a “reconstrução” do país e a exploração barata do trabalho da população faminta.
Sobre as mulheres, a combinação de opressão e exploração tem um peso ainda maior. São elas que sofrem abusos e estupros dos soldados, são elas que se responsabilizam pela alimentação, pelo trato das crianças e doentes. Nesse momento em que se discute a reconstrução do Haiti é necessário reivindicarmos o direito da auto-organização do povo haitiano para decidirem os rumos da ajuda humanitária e da reconstrução do país! A situação do Haiti mostra de forma exacerbada o que o imperialismo pode oferecer aos trabalhadores do mundo, e em especial às mulheres: miséria, fome, abusos, violência policial e militar. E por isso neste 03 de março gritamos: Fora as tropas brasileiras de Lula do Haiti! Fora as tropas da ONU e dos EUA! Que a ajuda humanitária saia dos lucros das multinacionais! Hillary Clinton é o imperialismo com rosto de mulher! Fora o imperialismo da América Latina e do Caribe!
Contraditoriamente, no dia 03, Hillary Clinton, o imperialismo com rosto de mulher, estará em nosso país para negociar com o governo as melhores formas de intervenção do imperialismo norte-americano contra o povo haitiano. Sem dúvidas, é preciso gritar ainda mais forte: FORA O IMPERIALISMO DA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE!
Se agora o Haiti está imerso em miséria, fome e sofrimento, não é por azar. Um histórico de dominação e exploração tem sido imposto àquele povo desde sua colonização, que tinha como base de sustentação o trabalho de negros escravizados. Foram esses mesmos negros que protagonizaram uma revolução, fazendo com que aquele fosse o primeiro país a abolir a escravidão, e poucos anos depois, o segundo país da América a conquistar sua independência, em 1804. Tentam apagar à força a história de luta do povo haitiano, e as tropas da ONU e do Brasil que há cinco anos ocupam o país são exemplo disso. Após o terremoto de 12 de janeiro, as condições de vida já precárias da população só se tornaram piores, e a resposta do imperialismo é aumentar a repressão militar, enquanto os abutres das multinacionais se preparam para lucrar ainda mais com a “reconstrução” do país e a exploração barata do trabalho da população faminta.
Sobre as mulheres, a combinação de opressão e exploração tem um peso ainda maior. São elas que sofrem abusos e estupros dos soldados, são elas que se responsabilizam pela alimentação, pelo trato das crianças e doentes. Nesse momento em que se discute a reconstrução do Haiti é necessário reivindicarmos o direito da auto-organização do povo haitiano para decidirem os rumos da ajuda humanitária e da reconstrução do país! A situação do Haiti mostra de forma exacerbada o que o imperialismo pode oferecer aos trabalhadores do mundo, e em especial às mulheres: miséria, fome, abusos, violência policial e militar. E por isso neste 03 de março gritamos: Fora as tropas brasileiras de Lula do Haiti! Fora as tropas da ONU e dos EUA! Que a ajuda humanitária saia dos lucros das multinacionais! Hillary Clinton é o imperialismo com rosto de mulher! Fora o imperialismo da América Latina e do Caribe!
Participe do Ato, organizado pelo Comitê em solidariedade ao Haiti de Campinas, pela retirada das tropas brasileiras e da ONU e em solidariedade ao povo do Haiti:
03/03 - 16h
Concentração no largo da Catedral - Campinas/SP
Concentração no largo da Catedral - Campinas/SP
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