Publicamos nossa conversa com uma trabalhadora do Grupo Pão de Açúcar, que conta sobre a iniciativa que as operadoras de caixa tiveram há alguns dias atrás numa unidade em São Paulo, parando seu atendimento, questionando o imenso absurdo de serem submetidas a várias horas de trabalho sem poder se alimentar.
Quais são os principais problemas enfrentados no cotidiano do supermercado?
Primeiro o horário de saída, de almoço e folga e feriados. Chegamos a trabalhar doze dias sem folga. O vale transporte não atrasa, mas o salário varia muito de mês a mês, com descontos absurdos que não são explicados.
O que aconteceu na sua unidade semana passada?
Ficamos no caixa 6 horas sem comer e depois disso fomos ao refeitório e não tinha mais comida, ele já estava fechado. Aí os chefes do caixa e da cozinha começaram a discutir e o refeitório só foi aberto e a comida colocada depois de meia hora. Foi quando uma das chefas da administração falou com o chefe da cozinha que liberou a comida. Existe uma lei que se a gente ficar no caixa mais de 5 horas sem comer pode fechar o caixa e ir embora. Nesse dia ninguém lembrou disso. A gente ficou muito nervosa e foi obrigada a ficar até o fim do dia.
Fomos para a sala de TV e falamos que não voltaríamos para o caixa. Decidimos não ficar mais do que o horário das 17:30h, só que não deixaram a gente sair e ficamos lá paradas. Eu saí as 18:30h por um erro da fiscal, porque as outras meninas ainda ficaram mais tempo no caixa. Depois, fomos ameaçadas de troca de horário, colocando nossa entrada paramais tarde.
O que você acha que as trabalhadoras devem fazer?
Eu acho que nós teríamos que bater o pé, fazer um movimento, uma greve pesada, com todos os horários parados. O pessoal da madrugada é difícil, mas deveríamos lutar.
Como o Pão e Rosas pode ajudar?
O Pão e Rosas pode nos ajudar porque o pessoal não tem conhecimento, as meninas não sabiam que as operadoras de caixa tem sindicato, aí as meninas foram pesquisar na Internet. Com informação o grupo pode ajudar muito.
Quais são os principais problemas enfrentados no cotidiano do supermercado?
Primeiro o horário de saída, de almoço e folga e feriados. Chegamos a trabalhar doze dias sem folga. O vale transporte não atrasa, mas o salário varia muito de mês a mês, com descontos absurdos que não são explicados.
O que aconteceu na sua unidade semana passada?
Ficamos no caixa 6 horas sem comer e depois disso fomos ao refeitório e não tinha mais comida, ele já estava fechado. Aí os chefes do caixa e da cozinha começaram a discutir e o refeitório só foi aberto e a comida colocada depois de meia hora. Foi quando uma das chefas da administração falou com o chefe da cozinha que liberou a comida. Existe uma lei que se a gente ficar no caixa mais de 5 horas sem comer pode fechar o caixa e ir embora. Nesse dia ninguém lembrou disso. A gente ficou muito nervosa e foi obrigada a ficar até o fim do dia.
Fomos para a sala de TV e falamos que não voltaríamos para o caixa. Decidimos não ficar mais do que o horário das 17:30h, só que não deixaram a gente sair e ficamos lá paradas. Eu saí as 18:30h por um erro da fiscal, porque as outras meninas ainda ficaram mais tempo no caixa. Depois, fomos ameaçadas de troca de horário, colocando nossa entrada paramais tarde.
O que você acha que as trabalhadoras devem fazer?
Eu acho que nós teríamos que bater o pé, fazer um movimento, uma greve pesada, com todos os horários parados. O pessoal da madrugada é difícil, mas deveríamos lutar.
Como o Pão e Rosas pode ajudar?
O Pão e Rosas pode nos ajudar porque o pessoal não tem conhecimento, as meninas não sabiam que as operadoras de caixa tem sindicato, aí as meninas foram pesquisar na Internet. Com informação o grupo pode ajudar muito.
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