Publicamos abaixo artigo publicadono dia 15/04/2010 no site da APROPUC (Associação dos professores da PUC-SP).
Mulheres trabalhadoras da USP lançam a Secretaria de Mulheres do SINTUSP
Por Diana Assunção, membro da Secretaria de Mulheres do Sindicato de Trabalhadores da USP, integrante do grupo de mulheres Pão e Rosas e estudante de História da PUC-SP.
Na última sexta-feira as trabalhadoras da USP organizaram um ato de lançamento de sua Secretaria de Mulheres. A organização destas trabalhadoras teve seu embrião durante a greve de 2009, organizando atividades, atos e manifestações pelos direitos das mulheres. Mas tudo isso por entender que a luta pelos nossos direitos não está descolada da luta de classes, e tampouco está descolada de uma luta conjunta de toda a classe trabalhadora. Por isso, no último 9 de abril, mulheres que hoje estão em luta pelos seus direitos vieram saudar o lançamento de nossa Secretaria. Foi o caso de Maria, ex-trabalhadora da empresa terceirizada Personal, que continua lutando para receber seus salários. Também as trabalhadoras da Escola de Aplicação, que estão numa dura luta contra o assédio moral por parte da Diretora da Escola.
Na última sexta-feira as trabalhadoras da USP organizaram um ato de lançamento de sua Secretaria de Mulheres. A organização destas trabalhadoras teve seu embrião durante a greve de 2009, organizando atividades, atos e manifestações pelos direitos das mulheres. Mas tudo isso por entender que a luta pelos nossos direitos não está descolada da luta de classes, e tampouco está descolada de uma luta conjunta de toda a classe trabalhadora. Por isso, no último 9 de abril, mulheres que hoje estão em luta pelos seus direitos vieram saudar o lançamento de nossa Secretaria. Foi o caso de Maria, ex-trabalhadora da empresa terceirizada Personal, que continua lutando para receber seus salários. Também as trabalhadoras da Escola de Aplicação, que estão numa dura luta contra o assédio moral por parte da Diretora da Escola.
À professora em greve Jaqueline, da Oposição Alternativa, que enfrentou mais de um mês de greve que foi inclusive reprimida pelo ex-governador José Serra. E, com muita satisfação, recebemos a saudação por escrito das operárias da fábrica argentina KRAFT-Terrabusi, que organizaram no ano passado diversas rebeliões e uma duríssima greve na luta contra as demissões da patronal.
Às professoras Claudia Mazzei Nogueira e Beatriz Abramides também enviaram suas saudações a este pequeno mas importantíssimo passo que estamos dando em nossa categoria. Nós, do grupo de mulheres Pão e Rosas, fazemos parte desta iniciativa e acreditamos que é preciso ir por muito mais. Lutar efetivamente para que as mulheres trabalhadoras possam se organizar desde a base, em todas as unidades, junto às terceirizadas e das Fundações privadas, e também das estudantes.
Chamamos todas trabalhadoras, efetivas e terceirizadas, estudantes e professoras da PUC-SP a se juntar a nós na luta pelos direitos das mulheres trabalhadoras, contra a violência às mulheres, pela efetivação das terceirizadas sem concurso público, pelo fim da dupla jornada, pela retirada das tropas brasileiras do Haiti, por uma campanha de solidariedade ao povo pobre do Rio de Janeiro, e por muitas reivindicações que nós mulheres temos cotidianamente.
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