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No dia 18, último sábado, a guarda universitária, a mando de Rodas (reitor nomeado por Serra no ano passado) e de Ronaldo Penna (chefe da Guarda), junto com a polícia militar, tentou invadir uma confraternização que ocorria no CRUSP (moradia da USP) a despeito de acabar com a festa. Frente à resistência dos estudantes a essa ação truculenta, a guarda agrediu duas estudantes, torcendo o braço de uma, e dando um soco no rosto da outra.
Nós do grupo de mulheres Pão e Rosas repudiamos completamente a agressão a essas mulheres, que entra no rol de diversas expressões de opressão que sofremos diariamente na universidade. Além dos casos de estupros nas moradias que passam impunes com a condescendência da reitoria, as dificuldades que têm as estudantes mães de manterem os seus estudos sem que haja um programa de permanência para elas, e os assédios morais, como os que têm sofrido as trabalhadoras da Educação, a terceirização que impõe um trabalho semiescravo aqui dentro, as péssimas condições de trabalho nos bandejões onde a maioria dos trabalhadores são mulheres, sofremos ainda com a política repressiva que Rodas tem para o conjunto do movimento estudantil e de trabalhadores. Para auxiliá-lo a dar cabo dessa política, no cargo de chefe da Guarda Universitária está Ronaldo Penna, que é nada mais nada menos que delegado da polícia civil e dono da empresa de vigilância Evik, que atua na USP, e que no ano passado foi denunciada pelo Jornal do Campus por assediar moralmente seus empregados e deixá-los sob péssimas condições de trabalho, como serem obrigados a não saírem de seus postos mesmo se tiverem necessidades biológicas ou fome.
O episódio do Crusp não é isolado; apesar de Rodas ter proposto a supressão da emenda que propõe o uso de força policial no campus para “manter a ordem” – a mesma que foi proposta no ano passado pelo próprio Rodas –, a repressão continua em todos os sentidos, mostrando como essa supressão não passa de pura demagogia com a comunidade universitária – e para isso ele tem se utilizado não só da guarda universitária, comandada por um policial, mas também da própria polícia que estava na ocasião. Vimos no começo do ano, na posse desse reitor, a repressão com bombas de gás e tiros de borracha a estudantes e trabalhadores que protestavam contra a sua nomeação; também podemos averiguar que os processos contra os ativistas da universidade se mantêm; as multas milionárias ao Sintusp (Sindicato de Trabalhadores da USP) e ao DCE (Diretório Central dos Estudantes) também continuam em curso; e Brandão, diretor do Sintusp, demitido no final de 2008 por conta de sua atuação em defesa dos trabalhadores, em aliança com os estudantes em defesa da universidade pública, e também em defesa das trabalhadoras terceirizadas, também continua nessa situação, e Rodas não está pra nada disposto a retroceder nestas questões.
E não à toa esse novo fato ocorre contra estudantes que já há um mês estão ocupando a Coseas, exigindo uma política de permanência que abarque as necessidades dos estudantes e também melhores condições de trabalho aos funcionários dos restaurantes. Isso mostra que a política da reitoria – seja com Suely a cabeça, seja com Rodas com a sua demagogia de querer estabelecer um diálogo – para paralisar a luta de trabalhadores e estudantes é a repressão aberta.
Nós mulheres precisamos nos organizar para, junto com o movimento estudantil e com as trabalhadoras e trabalhadores, lutarmos contra a opressão que nós mulheres sofremos aqui dentro e lá fora, e também para barrarmos essa escalada repressiva que cada vez mais aumenta e defendermos o nosso direito de manifestação e organização dentro da universidade. Nos somamos aos trabalhadores e ao Sintusp no chamado a um ato no dia 29 para levantarmos nossa voz frente ao ocorrido e pela expulsão de Ronaldo Penna da universidade! Levantemos essa campanha!
Nós do grupo de mulheres Pão e Rosas repudiamos completamente a agressão a essas mulheres, que entra no rol de diversas expressões de opressão que sofremos diariamente na universidade. Além dos casos de estupros nas moradias que passam impunes com a condescendência da reitoria, as dificuldades que têm as estudantes mães de manterem os seus estudos sem que haja um programa de permanência para elas, e os assédios morais, como os que têm sofrido as trabalhadoras da Educação, a terceirização que impõe um trabalho semiescravo aqui dentro, as péssimas condições de trabalho nos bandejões onde a maioria dos trabalhadores são mulheres, sofremos ainda com a política repressiva que Rodas tem para o conjunto do movimento estudantil e de trabalhadores. Para auxiliá-lo a dar cabo dessa política, no cargo de chefe da Guarda Universitária está Ronaldo Penna, que é nada mais nada menos que delegado da polícia civil e dono da empresa de vigilância Evik, que atua na USP, e que no ano passado foi denunciada pelo Jornal do Campus por assediar moralmente seus empregados e deixá-los sob péssimas condições de trabalho, como serem obrigados a não saírem de seus postos mesmo se tiverem necessidades biológicas ou fome.
O episódio do Crusp não é isolado; apesar de Rodas ter proposto a supressão da emenda que propõe o uso de força policial no campus para “manter a ordem” – a mesma que foi proposta no ano passado pelo próprio Rodas –, a repressão continua em todos os sentidos, mostrando como essa supressão não passa de pura demagogia com a comunidade universitária – e para isso ele tem se utilizado não só da guarda universitária, comandada por um policial, mas também da própria polícia que estava na ocasião. Vimos no começo do ano, na posse desse reitor, a repressão com bombas de gás e tiros de borracha a estudantes e trabalhadores que protestavam contra a sua nomeação; também podemos averiguar que os processos contra os ativistas da universidade se mantêm; as multas milionárias ao Sintusp (Sindicato de Trabalhadores da USP) e ao DCE (Diretório Central dos Estudantes) também continuam em curso; e Brandão, diretor do Sintusp, demitido no final de 2008 por conta de sua atuação em defesa dos trabalhadores, em aliança com os estudantes em defesa da universidade pública, e também em defesa das trabalhadoras terceirizadas, também continua nessa situação, e Rodas não está pra nada disposto a retroceder nestas questões.
E não à toa esse novo fato ocorre contra estudantes que já há um mês estão ocupando a Coseas, exigindo uma política de permanência que abarque as necessidades dos estudantes e também melhores condições de trabalho aos funcionários dos restaurantes. Isso mostra que a política da reitoria – seja com Suely a cabeça, seja com Rodas com a sua demagogia de querer estabelecer um diálogo – para paralisar a luta de trabalhadores e estudantes é a repressão aberta.
Nós mulheres precisamos nos organizar para, junto com o movimento estudantil e com as trabalhadoras e trabalhadores, lutarmos contra a opressão que nós mulheres sofremos aqui dentro e lá fora, e também para barrarmos essa escalada repressiva que cada vez mais aumenta e defendermos o nosso direito de manifestação e organização dentro da universidade. Nos somamos aos trabalhadores e ao Sintusp no chamado a um ato no dia 29 para levantarmos nossa voz frente ao ocorrido e pela expulsão de Ronaldo Penna da universidade! Levantemos essa campanha!
Abaixo a repressão a estudantes e trabalhadores!
Nenhuma confiança no reitor da repressão Rodas!
Basta de violência e de opressão às mulheres estudantes e trabalhadoras na universidade!
Fora Ronaldo Penna! Pela punição imediata de todos os responsáveis pela agressão às estudantes!
Fora PM da universidade, e também a PM disfarçada de Guarda!
TODOS ao ATO no DIA 29,
às 12H, EM FRENTE à REITORIA!
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