Publicamos abaixo o chamado unitário para a construção de uma campanha de solidariedade ao RJ nas universidades.
Organizar uma grande
campanha de solidariedade!
campanha de solidariedade!
A catástrofe não é natural: os lucros e os governos a causaram!
As chuvas da última semana já deixaram mais de 224 mortos e 14 mil desalojados. Esta tragédia abateu toda a região metropolitana mas principalmente os moradores de morros e favelas e regiões próximas a rios. Mesmo com o histórico recorrente de catástrofes na região metropolitana decorrente de chuvas, os governos têm a cara-de-pau de afirmar que a catástrofe seria causada por chuvas atípicas, como disse Eduardo Paes, ou pela escolha irresponsável de “morar em áreas de risco” como disse o governador Cabral. Lula fez coro aos mesmos e pediu para orarmos a São Pedro.
É a lógica do lucro que empurra as pessoas a morarem em locais arriscados. Enquanto bilhões são gastos para melhoria de locais nobres e para melhor o transporte de carros para a Barra, a população amarga caríssimo e precário sistema de transporte dos ônibus, trens, metrô e barcas. A longa e cara viagem ao subúrbio, a falta de escolas, hospitais e empregos é ainda mais grave em regiões afastadas do centro e da Zona Sul e empurra a população a morar em morros mais próximos do centro. Alem disso, a especulação imobiliária nas áreas centrais das cidades, como a zona portuária, deixa centenas de imóveis vazios que poderiam servir de moradia para as populações mais pobres. Esta situação escancara como é necessária uma ampla reforma urbana e um plano de obras públicas controlado pelos sindicatos e associações de moradores para que as necessidades habitacionais de transporte e qualidade de vida da população sejam de fato atendidas.
Não são medidas como estas acima que estão sendo tomadas pelos governos, mas sim medidas lentas e insuficientes aliadas à repressão aos moradores. Como por exemplo os R$ 200 milhões oferecidos por Lula e os R$ 70 milhões de Paes, que pode a principio parecer muito, mas na verdade contrastam fortemente com os mais de 200 BILHÕES de reais que Lula liberou aos capitalistas no primeiro auge da crise enquanto estes demitiam, fechavam fábricas e minas, ou os R$ 700 milhões que a prefeitura do Rio gastou com a cidade da música. Cabral fez demagogia com a briga pelos royalties. Cadê os 7 bilhões de dólares que o Rio já recebe? A população continua sem nenhum benefício e quando vem a chuva vemos a situação precária da cidade. Querem mais royalties para patrocinar suas regalias, a corrupção e a repressão nas favelas. Somente com o dinheiro controlado pelas organizações populares, sindicatos e movimentos sociais é que poderemos usar o dinheiro do petróleo para melhorar a infra-estrutura da cidade.
Enquanto os governos culpam a população, é ela mesma que tem agido em resgate dos atingidos e para tomar medidas de solidariedade. Os governos Paes e Cabral, com o apoio de Lula, estão tomando medidas para militarizar os morros e expulsar as populações como o novo decreto de Paes, que prevê uma medida que não difere da tomada pelo governo do Chile e nem da que o próprio Brasil e os EUA tomaram frente à catástrofe no Haiti, intensificando a já longa e violenta ocupação que o Brasil de Lula lidera no país caribenho. Não podemos fazer como fizeram os governantes e culpar estas pessoas por morarem em áreas de risco, temos sim que denunciar o déficit de moradia e suas danosas conseqüências às famílias atingidas pela chuva e pela repressão a esta áreas mais pobres da cidade.
Enquanto muito tinta é gasta com projetos de reformas para as olimpíadas e a copa, dezenas de milhares estão sem condições dignas de moradia e sobrevivência. Nós estudantes, que também somos atingidos pelas cheias e pela precariedade do transporte publico, temos um papel a cumprir nisto e vamos organizar uma grande mostra de solidariedade desde cada sala de aula para levar alimentos, roupas e outras necessidades à população. Alem disso, o movimento estudantil da UFRJ não pode se furtar a pautar os problemas de sua cidade e deve estar articulado com outros movimentos sociais do Rio na luta pelo direito de TODOS à cidade. Devemos também participar de todos os espaços de debates sobre o tema afim de nos articularmos com o maior numero possível de pessoas. Não vamos organizar coletas para entregar às ONGs e governos, que como é denunciado à cada catástrofe, nunca chegam à população, iremos nós mesmos levar a nossa solidariedade junto a sindicatos e associações de moradores. Exigimos da UFRJ seu apoio material e logístico para concretizar esta campanha. Procure seu centro acadêmico!
As chuvas da última semana já deixaram mais de 224 mortos e 14 mil desalojados. Esta tragédia abateu toda a região metropolitana mas principalmente os moradores de morros e favelas e regiões próximas a rios. Mesmo com o histórico recorrente de catástrofes na região metropolitana decorrente de chuvas, os governos têm a cara-de-pau de afirmar que a catástrofe seria causada por chuvas atípicas, como disse Eduardo Paes, ou pela escolha irresponsável de “morar em áreas de risco” como disse o governador Cabral. Lula fez coro aos mesmos e pediu para orarmos a São Pedro.
É a lógica do lucro que empurra as pessoas a morarem em locais arriscados. Enquanto bilhões são gastos para melhoria de locais nobres e para melhor o transporte de carros para a Barra, a população amarga caríssimo e precário sistema de transporte dos ônibus, trens, metrô e barcas. A longa e cara viagem ao subúrbio, a falta de escolas, hospitais e empregos é ainda mais grave em regiões afastadas do centro e da Zona Sul e empurra a população a morar em morros mais próximos do centro. Alem disso, a especulação imobiliária nas áreas centrais das cidades, como a zona portuária, deixa centenas de imóveis vazios que poderiam servir de moradia para as populações mais pobres. Esta situação escancara como é necessária uma ampla reforma urbana e um plano de obras públicas controlado pelos sindicatos e associações de moradores para que as necessidades habitacionais de transporte e qualidade de vida da população sejam de fato atendidas.
Não são medidas como estas acima que estão sendo tomadas pelos governos, mas sim medidas lentas e insuficientes aliadas à repressão aos moradores. Como por exemplo os R$ 200 milhões oferecidos por Lula e os R$ 70 milhões de Paes, que pode a principio parecer muito, mas na verdade contrastam fortemente com os mais de 200 BILHÕES de reais que Lula liberou aos capitalistas no primeiro auge da crise enquanto estes demitiam, fechavam fábricas e minas, ou os R$ 700 milhões que a prefeitura do Rio gastou com a cidade da música. Cabral fez demagogia com a briga pelos royalties. Cadê os 7 bilhões de dólares que o Rio já recebe? A população continua sem nenhum benefício e quando vem a chuva vemos a situação precária da cidade. Querem mais royalties para patrocinar suas regalias, a corrupção e a repressão nas favelas. Somente com o dinheiro controlado pelas organizações populares, sindicatos e movimentos sociais é que poderemos usar o dinheiro do petróleo para melhorar a infra-estrutura da cidade.
Enquanto os governos culpam a população, é ela mesma que tem agido em resgate dos atingidos e para tomar medidas de solidariedade. Os governos Paes e Cabral, com o apoio de Lula, estão tomando medidas para militarizar os morros e expulsar as populações como o novo decreto de Paes, que prevê uma medida que não difere da tomada pelo governo do Chile e nem da que o próprio Brasil e os EUA tomaram frente à catástrofe no Haiti, intensificando a já longa e violenta ocupação que o Brasil de Lula lidera no país caribenho. Não podemos fazer como fizeram os governantes e culpar estas pessoas por morarem em áreas de risco, temos sim que denunciar o déficit de moradia e suas danosas conseqüências às famílias atingidas pela chuva e pela repressão a esta áreas mais pobres da cidade.
Enquanto muito tinta é gasta com projetos de reformas para as olimpíadas e a copa, dezenas de milhares estão sem condições dignas de moradia e sobrevivência. Nós estudantes, que também somos atingidos pelas cheias e pela precariedade do transporte publico, temos um papel a cumprir nisto e vamos organizar uma grande mostra de solidariedade desde cada sala de aula para levar alimentos, roupas e outras necessidades à população. Alem disso, o movimento estudantil da UFRJ não pode se furtar a pautar os problemas de sua cidade e deve estar articulado com outros movimentos sociais do Rio na luta pelo direito de TODOS à cidade. Devemos também participar de todos os espaços de debates sobre o tema afim de nos articularmos com o maior numero possível de pessoas. Não vamos organizar coletas para entregar às ONGs e governos, que como é denunciado à cada catástrofe, nunca chegam à população, iremos nós mesmos levar a nossa solidariedade junto a sindicatos e associações de moradores. Exigimos da UFRJ seu apoio material e logístico para concretizar esta campanha. Procure seu centro acadêmico!
Venha participar desta campanha!
Próxima reunião para organizar esta campanha:
quinta-feira 15/4 na sede do DCE da UFRJ,
campus da Praia Vermelha, às 16hs.
Assinam este chamado: DCE Mario Prata, CAEFD - UFRJ (Centro Acadêmico de Educação Física e Dança da UFRJ); Movimento “A Plenos Pulmões”; Pão e Rosas; Movimento “Nós não vamos pagar nada”, ANEL-RJ, gestão Pagu do CASS (Centro Acadêmico de Serviço Social da PUC-SP).
campanhasolidariedaderj@gmail.com
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