É preciso dizer um basta às mortes de mulheres por abortos clandestinos. A situação de risco à saúde e diante da criminalização da prática do aborto levam milhares de mulheres à morte todos os anos. Essas mulheres que morrem são em sua maioria jovens, trabalhadoras, pobres e dentre as que mais morrem no Brasil, negras. A luta pelo direito ao aborto deve ser fortalecida a cada dia, principalmente agora em que a direita junto com a Igreja se coloca na ofensiva nos ataques contra direitos democráticos elementares como o de decidir sobre nossos corpos ou como no caso de Honduras submetendo todo o povo a um governo golpista que vem recrudescendo a repressão aos que resistem ao golpe, sendo as mulheres um importante setor na linha de frente da resistência ao golpe. Além disso, vários governos que se dizem progressistas, e mesmo diante do governo Lula/PT, sob um partido em que as mulheres sempre reivindicaram o direito ao aborto, nada fez para mudar a situação de penúria, miséria e mortes de milhões de mulheres e diante da crise capitalista que vivemos a situação das mulheres trabalhadoras e pobres só tende a piorar se não nos colocamos em pé de luta pelos direitos elementares das mulheres e de toda a classe trabalhadora.
Por isso, neste Dia Latino-americano e Caribenho pela Legalização do Aborto, fazemos um chamando as todas trabalhadoras, jovens, estudantes, donas de casa a sairmos nas ruas nesse dia 28 de setembro para gritar: Basta de mulheres mortas por abortos clandestinos. E fazemos um chamando especial para o Movimento de Mulheres em Luta da Conlutas e ao PSTU, as companheiras do PSOL que vêm questionando o projeto de seu partido e travando uma luta exemplar contra as posições reacionárias contra o direito ao aborto, também à ANEL e todas as entidades estudantis, sindicatos, e grupos que levantam as bandeiras das mulheres na luta pelos seus direitos democráticos, a formarem um bloco classista e anti-governista no ato do dia 28/09 na Praça da Sé as 15h.
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