Por Sofía Yáñez, enviada especial do Pan y Rosas - México
Como parte da campanha que o Pão e Rosas vêm desenvolvendo em distintos países da América Latina e no Caribe, em solidariedade com as mulheres e o povo pobre e trabalhador do Haiti, Sofía Yáñez do Pan y Rosas – México viajou para a ilha caribenha, com a colaboração do Pão e Rosas da Argentina, Brasil, Chile e Bolivia.
Como parte da campanha que o Pão e Rosas vêm desenvolvendo em distintos países da América Latina e no Caribe, em solidariedade com as mulheres e o povo pobre e trabalhador do Haiti, Sofía Yáñez do Pan y Rosas – México viajou para a ilha caribenha, com a colaboração do Pão e Rosas da Argentina, Brasil, Chile e Bolivia.
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(Léogâne, Haiti) O hospital Cardenal Leger, localizado neste município, hospedou até alguns dias atrás o acampamento “Ajuda ao Haiti”, que durante as últimas semanas tem atendido mais de 3.500 pacientes por semana, oferecendo atenção médica, psicológica e social às comunidades da zona 3 de Léogâne.
Esta iniciativa está conformada por várias organizações, como o Coletivo Mujer y Salud da República Dominicana, e por dezenas de voluntários haitianos, dominicanos e estrangeiros, que têm se entregado a este trabalho com uma dedicação “que não se via em nenhum trabalho pago”, assinala em seu informe de trabalho Rafael Taveras, coordenador geral do acampamento.
Esta iniciativa está conformada por várias organizações, como o Coletivo Mujer y Salud da República Dominicana, e por dezenas de voluntários haitianos, dominicanos e estrangeiros, que têm se entregado a este trabalho com uma dedicação “que não se via em nenhum trabalho pago”, assinala em seu informe de trabalho Rafael Taveras, coordenador geral do acampamento.
Em um contexto onde a ajuda internacional para dezenas de comunidades empobrecidas flui de forma muito lenta, esta iniciativa tem encontrado a chave de seu funcionamento na organização do próprio povo haitiano, sem necessidade do controle militar.
Começou com a visita a umas 15 comunidades da zona, e estabeleceu vínculos com organizações e líderes locais para organizar clínicas móveis e distribuição de alimentos.
"Estamos reforçando as redes sociais onde existem ou promovendo sua formação onde não existem. Ninguém melhor que as próprias comunidades para determinar quais são suas necessidades e quais suas prioridades. Não somos nós, os estrangeiros, que vamos decidir por eles. Eles deverão tomar suas decisões e a nós, cabe apoiá-los e acompanhá-los durante o processo”, afirma Rafael Taveras.
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As crianças de Léogâne, uns dos principias afetados
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No Haiti, a metade da população são crianças e jovens. Por isso são maioria no número de mais afetados: maior quantidade de mortos, feridos ou mutilados, órfãos …
Por este motivo, a "Ajuda ao Haiti" tem focado boa parte de seus esforços neste setor da população, privilegiando as consultas pediátricas e oferecendo também apoio emocional e lúdico. Além disso, tem se dirigido diretamente a orfanatos.
Gesner Cledo, um jovem encarregado de atender mais de 40 órfãos em Léogâne, acompanha regularmente o acampamento também em busca de ajuda para seu orfanato. Antes do terremoto as condições para mantê-lo eram quase impossíveis. Hoje, apesar de que o panorama continua difícil, através do acampamento tem conseguido um pouco de ajuda também para outras crianças de sua comunidade.
Mesmo que o acampamento mude sua localização, seguirá trabalhando como até agora, dentro do mesmo município de Léogâne. A organização independente de cada setor das comunidades haitianas, sem dúvida, pode ser seu melhor aporte.
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