domingo, 15 de novembro de 2009

Todo apoio à luta dos trabalhadores mexicanos contra o decreto de Calderón!


O governo mexicano de Felipe Calderón decretou no dia 10 de outubro o fechamento da empresa estatal Luz y Fuerza del Centro. Com essa medida, 46 mil trabalhadores perdem seus empregos. Esse ataque atinge também a organização sindical dos trabalhadores mexicanos, já que significa acabar com o sindicato dos eletricitários que tem quase 100 anos de existência no país.
O governo tentou isolar a luta dos eletricitários usando um discurso de que são um setor privilegiado dos trabalhadores. Mas a resposta da classe trabalhadora surpreendeu. Na primeira grande manifestação de apoio à luta de Luz y Fuerza, ainda em outubro, mais de 300 mil pessoas saíram às ruas. No último dia 11, realizou-se uma paralisação nacional, que contou com manifestações de trabalhadores, estudantes e organizações civis.
O governo de Calderón, por sua vez, reprime as manifestações numa tentativa de cessar os protestos. Dez trabalhadores foram presos na paralisação do dia 11 e pelos informes que recebemos até o momento ainda não foram libertados.
O Pão e Rosas se coloca ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras do México em defesa da manutenção da empresa estatal Luz y Fuerza del Centro e dos mais de 40 mil empregos que estão sendo acatados. Abaixo a repressão de Calderón!





Reproduzimos abaixo uma das notas publicadas no blog LA LUZ ES DEL PUEBLO sobre a paralisação nacional do dia 11 de novembro:

Pelo menos 20 estados de fazem presentes na Paralisação Nacional

Em 20 estados do país, trabalhadores sindicalizados, principalmente de Telefônicos do México, organizações civis e militantes do PT e PRD marcharam e fizeram plantões de apoio ao SME. Os protestos mais aguerridos foram em Hidalgo e Puebla, com presença do SME e em Oaxaca com uma solidária paralisação de 70 mil professores da Seção 22 do SNTE (sindicato da educação). Em Puebla um grande contingente de milhares de professores, telefonistas, eletricistas, trabalhadores da saúde, agrupações sociais realizaram em diversos pontos do estado bloqueios de ruas e estradas. A via federal México-Laredo permaneceu bloqueada por 12 horas em apoio ao SME. Em Querétaro, o bloqueio foi um êxito que impediu a passagem dentro e fora do estado por quase todo o dia. As ameaças da patronal de Telmex aos telefonistas não foi a última palavra, mas sim a dos telefonistas em apoio ao SME. Em Guanajuato, 5 mil telefonistas pararam o trabalho e permaneceram nas ruas o dia todo distribuindo panfletos entre motoristas e pedestres para denunciar Canderón e seu decreto. Em Campeche, respaldando sua paralisação, permaneceram em plantão de apoio ao SME em frente às instalações de Telmex. Em Colina, telefonistas e organizações sociais levaram o plantão de 25 horas à Catedral. Em Morelos telefonistas e o STUNAM realizaram paralisação no trabalho e marcha. Em Morelia mais de 5 mil integrantes do magistério, telefonistas, universitários e secundaristas marcharam por várias avenidas da capital do estado. Em Quintana Roo, Chiapas, Veracruz, San Luis Potosí, Chihuahua, Sinaloa, Guerrero, Tamaulipas, Coahuila e México se deram marchas de apoio aos trabalhdores de Luz y Fuerza.




Acompanhe as notícias sobre a luta contra o fechamento de Luz y Fuerza pelo blog: http://laluzesdelpueblo.blogspot.com/

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