(São Paulo, 13/11/09) Após 57 dias de greve na luta em defesa de nosso sindicato, e agora na campanha que fazemos contra a repressão aos lutadores e lutadoras e pela democratização real da universidade, nós trabalhadores e trabalhadoras da USP realizamos nosso V Congresso Estatutário, que foi um momento de importantes discussões políticas sobre essa fundamental ferramenta dos trabalhadores que tanto vem sendo atacada pela Reitoria e pelo governo - o que tende a piorar com a "eleição-indicação" de Grandino Rodas para reitor. Somente um sindicato que prime pela independência política do Estado, dos governos e dos patrões, ao mesmo tempo em que se utilize do princípio da democracia operária, baseado nas assembléias das categorias, na rotatividade dos dirigentes sindicais e na organização pela base, poderá ser uma ferramenta a altura dos desafios e enfrentamentos que teremos pela frente. Para as mulheres trabalhadoras significou um grande avanço, porque o classismo aplicado no dia a dia é o que pode permitir que avancemos na luta pelos nossos direitos, lutando contra a dupla jornada e contra qualquer forma de violência às mulheres, e que nesse Congresso demos um primeiro passo, com a aprovação por aclamação de uma Secretaria de Mulheres que organize, entre outras atividades, um Encontro Anual das Mulheres Trabalhadoras da USP aberta a todas as categorias. Diana Assunção, trabalhadora da Faculdade de Educação, dirigente da LER-QI e integrante do Pão e Rosas
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