Saudação do Pan y Rosas Argentina ao Pão e Rosas Brasil.
A mesa foi composta por integrantes de distintas delegações: Carol (Unesp de Rio Claro), Rebeca (Unesp de Marília), Bruna (Unesp de Franca), Diana Assunção (PUC-SP e trabalhadora da USP), Dinizete (trabalhadora da USP), Camila (Unicastelo Itaquera) e Elenir (Unesp de Araraquara). Diana Assunção, dirigente da LER-QI e umas das fundadoras do Pão e Rosas Brasil, abriu a plenária colocando a necessidade de nos posicionarmos contra o golpe em Honduras, fazendo referência à nossa campanha Somos Todas Hondurenhas, e como o Pão e Rosas, por ser um grupo classista sempre se colocou politicamente diante de fatos políticos nacionais e internacionais e agora tem como tarefa construir um forte movimento de trabalhadoras e estudantes que continue lutando em defesa da classe trabalhadora e do povo pobre oprimido, nos posicionando em relação aos escândalos de corrupção do Senado e de José Sarney e denunciando as conseqüências da gripe A para as mulheres grávidas e a população diante da crise da saúde.
Algumas companheiras relataram em que nível de discussão e atuação se encontram suas delegações, descrevendo as discussões que já fizeram e de como o Pão e Rosas mudou suas vidas e tinha potencial para atrair mais mulheres por tocar em questões tão concretas de nossas vidas. Mulheres que desconheciam o grupo disseram que se sentiram muito à vontade e que gostariam de levar adiante esta luta junto conosco.
Uma questão muito importante foi a defesa ao povo Hondurenho contra o golpe da burguesia imperialista demonstrando o caráter internacionalista do grupo Pão e Rosas. Pois se nos colocamos contra o capitalismo que se aproveita da opressão histórica da mulher para dividir e explorar ainda mais a classe trabalhadora, sendo este sistema mundial, nossa luta deve ser internacionalista ao lado das mulheres trabalhadoras de todo o mundo. Assim como a campanha que levantamos contra as tropas brasileiras do governo Lula e da ONU no Haiti que estupra e violenta mulheres e crianças.
Um grande passo confirmado nesta plenária é a conformação de um movimento forte que nos locais de trabalho e principalmente nas principais universidades públicas do Estado de SP e de MG e RJ, se encontram jovens e mulheres dispostas a se enfrentarem com seus patrões e burocracia sindical e acadêmica colocando de pé uma agrupação que luta pelos nossos direitos, e que estão dispostas a conquistar mais mulheres para esta luta. Votamos também retomar com tudo a campanha latino-americana pelo direito ao aborto, para fazermos muito barulho no dia 28 de setembro, dia Latino Americano e Caribenho pelo direito ao aborto, reforçar nossas campanhas anteriores, como a da precarização do trabalho e homossexualidade e continuarmos ao lado de nossas companheiras Hondurenhas em resistência e mulheres negras haitianas.
Terminamos nossa plenária com a declamação do poema “Pão e Rosas” de Mara Onijá pela companheira Bianca, da Unesp de Araraquara, e com uma emocionante saudação das companheiras do Pan y Rosas Argentina à nossa agrupação do Brasil que em tão pouco tempo tomou com seriedade e convicção da tarefa de construir um forte movimento de mulheres trabalhadoras e estudantes na luta por nossos direitos e pelo fim desta sociedade de opressão e exploração. Chamamos a todas as companheiras que não puderam participar de nossa plenária, a se reunir com as companheiras que participaram, seguir discutindo, entrar em contato conosco e engrossar as fileiras do Pão e Rosas!
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