REPRIMIRAM BRUTALMENTE AS MANIFESTAÇÕES CONTRA O GOLPE EM TEGUCIGALPA
AS FEMINISTAS EM RESISTÊNCIA manifestam ao povo hondurenho e a comunidade internacional que:
1. Mantemos uma firme oposição frente ao golpe que instituiu o usurpador Micheletti quem liderou o seqüestro violento e o exílio forçado do presidente Zelaya por parte do exército hondurenho, o qual é qualificado como um crime no direito internacional e na Constituicao de Honduras.
2. O crime cometido contra a vida do professor Roger Adrian Vallejo Soriano, quem se debate entre a vida e a morte pelos ferimentos sofridos enquanto participava na marcha de protesto contra o golpe de estado e a restauração da ordem institucional.
3. Condenamos a prisão ilegal de mais de 250 pessoas as quais foram detidas pela policia e militares na passeata a Olancheo duranto um protesto pacífico contra o regime golpista e aqueles que exigem pela restauração da ordem democrática no país.
4. Rechaçamos a prisão ilegal dos dirigentes do nosso povo hondurenho contrários ao regime fascista imposto pela oligarquia midiática, os setores da oligarquia industrial liderados por Adolfo Facussé, os militares sob o mando de Romeo Vasquez e a corrupta classe política dirigida por Roberto Micheletti.
5. Rechaçamos a prisão ilegal dos e das dirigentes do nosso povo que se manifestavam pacificamente no povo de Comayagua - Martin Maradiaga, Trinidad e Banegas-.
6. Rechaçamos a brutalidade policial contra as mulheres: conhecemos o testemunho de uma mulher, através da Rádio Globo, ela foi reprimida na manifestação de El Durazno e denunciou que a polícia lhe bateu e lhe introduziu o cassetete na vagina.
Por isso demandamos ao povo hondurenho e à comunidade internacional:
1. Solidariedade de todas as organizações das mulheres do mundo, em particular, e da comunidade nacional e internacional, em geral, para exigir unanimemente que se respeite a vida e os direitos das e dos hondurenhos, assim como para restabelecer os direitos constitucionais e soberanos do povo hondurenho.
2. A condenação radical e definitiva ao Governo do golpista Roberto Micheletti por parte dos governos, os organismos e as organizações internacionais pelos brutais acontecimentos que tem caracterizado o golpe de Estado.
Tegucigalpa, 30 de julho de 2009
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