Na mesa de abertura do I Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta, que ocorreu na noite de 4 de outubro, em Belo Horizonte-MG, a militante do Grupo de Mulheres Pão e Rosas e da LER-QI, Silvana, defendeu o direito das mulheres a partir do ponto de vista de uma trabalhadora terceirizada.
Após saudar o encontro, um dos maiores das últimas décadas, contando com cerca de 2,3 mil mulheres, Silvana lembrou da importância de as mulheres organizadas apoiarem as lutas em curso, como a greve dos professores do Rio de Janeiro e as ocupações estudantis das reitorias da USP e da Unicamp.
No caso específico da greve carioca, a trabalhadora alertou para o nível absurdo de repressão policial, que sempre vem com mais peso encima das mulheres trabalhadoras e negras. Um caso lembrado foi o da professora morta devido ao lançamento de gás lacrimogênio, em uma das últimas manifestações no Rio de Janeiro.
Silvana finalizou sua intervenção reforçando a necessidade de se avançar nas lutas das mulheres, como o direito ao aborto, de forma independente de patrões e governos.
Confira a fala de Silvana na íntegra:
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