Por Rita Frau, militante do grupo de mulheres Pão e Rosas
e professora da rede pública do estado de SP
e professora da rede pública do estado de SP
A opressão das mulheres, anterior ao capitalismo, tem sua funcionalidade para os governos e patrões para manter as mulheres trabalhadoras escravas da superexploração capitalista, com os salários mais baixos, trabalhos mais precarizados, além da dupla jornada de trabalho. O grupo de mulheres Pão e Rosas (militantes da LER-QI e independentes), surgiu à partir da luta contra a precarização do trabalho que atinge principalmente as mulheres trabalhadoras. Após um ano de surgimento (março de 2009), já estivemos nas ruas, universidades, locais de trabalho, atos, manifestações, encontros sindicais e encontros de mulheres fazendo ouvir nossas vozes na luta pelos direitos das mulheres e da classe trabalhadora. No primeiro semestre deste ano participamos ativamente da greve dos professores da rede estadual paulista, lutando contra os ataques do governo Serra, que precarizou ainda mais o trabalho dos professores, na sua maioria mulheres, dividindo-a(o)s em diversas subcategorias e retirando direitos.
Por isso reivindicamos a incorporação imediata de todos os professores temporários sem concurso público. Nos solidarizamos as trabalhadoras terceirizadas da limpeza municipal de Campinas, que fizeram greve por conta dos salários atrasados. Na greve das estaduais paulistas estivemos ao lado da(o)s trabalhadora(e)s lutando contra os ataques do governo do estado e contra a precarização do trabalho, sendo a campanha contra a terceirização uma campanha permanente do Pão e Rosas, pois não podemos aceitar de braços cruzados as condições à que são submetidas a(o)s trabalhadora(e)s tercerizada(o)s, em sua maioria mulheres, vítimas de condições de trabalho desumanas, não possuindo os mesmos direitos das trabalhadora(e)s efetiva(o)s, como a falta de creches para seus filhos e salários rebaixados.
Na Unicamp, participamos de todos os atos e impulsionamos junto com algumas trabalhadoras da creche, uma atividade de greve para discutir com todo o conjunto de trabalhadores a questão da opressão das mulheres das mulheres trabalhadoras e a precarização do trabalho.
Hoje, também precisamos lutar contra toda a forma de repressão contra os lutadores que sempre estiveram na linha de frente contra a precarização do trabalho, como a companheira Patrícia, trabalhadora da USP que participou da greve e militante do Pão e Rosas, que foi suspensa por 30 dias de seu trabalho.
É fundamental uma ampla e ofensiva campanha contra a terceirização na Unicamp pela incorporação imediata da(o)s trabalhadora(e)s tercerizada(o)s e que todo o conjunto dos estudantes, professores e trabalhadores efetivos incorporem em suas bandeiras a luta contra a precarização para que possamos lutar unidos contra toda forma de opressão e exploração!
Por uma ampla campanha contra a perseguição aos lutadores. Em defesa da companheira Patrícia da USP.
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