
Na noite de hoje, 11 de Junho, estudantes da USP organizaram um protesto contra os ataques de Rodas, expressando que há um setor estudantil que está disposto a lutar ombro a ombro com os trabalhadores conta os ataques à educação implementados por Serra e Rodas, que incluem planos de precarização da qualidade do ensino, medidas de repressão às greves e aos lutadores, corte de gastos através de privatização e terceirização, como o próprio Rodas expressou em artigo publicado na Folha de S. Paulo de ontem.

Os estudantes presentes no ato se colocarem em solidariedade tanto à greve da USP quanto à do judiciário, que também sofre o corte de salários por parte do governo Lula, e que seguiu o exemplo dos combativos grevistas da USP ocupando o fórum João Mendes nesta semana. Nas escadarias do prédio da Gazeta chamamos os estudantes da faculdade privada Cásper Líbero a se incorporar ao ato, dizendo, apesar do impedimento de subir as escadas por parte dos seguranças, que a greve da USP luta não apenas contra os ataques à educação, como também pela democratização da universidade, pelo fim do vestibular e pelo direito de todos à educação pública e gratuita.
Somaram-se também a este ato estudantes de outras universidades solidários à greve, como da PUC, Unesp, Unicamp e Fundação Sto. André, expressando outros setores estudantis em luta. Na Unesp de Marília hoje há um processo de luta estudantil, com dois cursos em greve e a diretoria do campus ocupada, que já conseguiu reverter os planos de terceirização do restaurante universitário por parte da reitoria. Da Fundação Sto. André compareceram os estudantes da chapa que concorre ao DA, “Desafiando a miséria do possível”, que recentemente encabeçaram a luta em defesa das trabalhadoras terceirizadas da cantina em sua universidade.
O ato, após sair do prédio da Gazeta, fechou uma faixa da Av. Paulista e seguiu em marcha com cartazes, realizando cortes no trânsito da via. Juntos cantamos palavras de ordem como: “Pagamento dos salários e negociação! Contra o reitor de Serra, da PM e repressão! Unidade operário-estudantil! E chega de reitor dialogando com fuzil!”. Seguimos até o Fórum, onde cantamos em solidariedade aos trabalhadores do judiciário em greve: “Ô judiciário, estamos aqui contra o corte do salário!”. Celso, trabalhador da USP e delegado do comando de greve, fez uma fala saudando os estudantes presentes no ato em nome dos trabalhadores da USP.
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