Viva a luta da classe trabalhadora grega!
Na Grécia as trabalhadoras e trabalhadores se encontram submetidos a um grande rebaixamento do nível de vida, onde seus direitos socais básicos estão sendo ameaçados. A crise recai duplamente nas costas das mulheres: para além de empregos precários e terceirizações, o direito de licença à maternidade está colocado em xeque e o aumento da carga de dupla jornada de trabalho tende a aumentar, visto a desestruturação da educação, da saúde e dos serviços públicos. E a classe trabalhadora saiu em greve geral novamente com centenas de milhares de pessoas exigindo o não pagamento da dívida externa, o rechaço de todo plano de privatizações e a ruptura com os organismos internacionais, como o FMI e a União Européia. Devemos olhar para a Grécia, com os olhos de quem aprendeu e hoje sabe que somente com a nossa ação organizada podemos fazer com que a crise seja paga pelos capitalistas!
Fernanda Peluci, trabalhadora da educação do município de SP, delegada do Pão e Rosas pelo SIMPEEM ao Congresso da Conlutas e do CONCLAT.
“Lutar contra a precarização exigindo a efetivação dos professores temporários e trabalhadores terceirizados”
Ficamos 30 dias em greve lutando contra a precarização do trabalho e os ataques do governo Serra à educação pública, implementados também por Lula a nível federal, como a divisão de nossa categoria, contratos temporários, provinhas absurdas, falta de condições de trabalho e ensino... A direção de nosso sindicato (Articulação/PT) só tinha um objetivo com a greve: desgastar o Serra e fazer campanha para Dilma, e para isso boicotou qualquer possibilidade de auto-organização dos professores para que a base tomasse os rumos da greve. E infelizmente, a Oposição se adaptou a esta lógica e também não impulsionou nenhum alternativa programática e organizativa a(o)s professores/as. Precisamos nos organizar independente da burocracia do sindicato para lutar pelos nosso direitos e levantar em nossas bandeiras os direitos das mulheres trabalhadoras, que compõem 80% de nossa categoria. Para nos fortalecermos, precisamos estar unidos entre professores/as, estudantes e funcionários/as e exigir uma educação pública e de qualidade, assim como lutar contra a precarização exigindo a efetivação dos/as professores/as temporários/as e trabalhadores/as tercerizados/as das escolas públicas municipais e estaduais!
Rita Frau, professora da rede estadual SP, integrante do Pão e Rosas Campinas e do Movimento Classe contra Classe
Viva a greve na Unicastelo!
Desde o dia 12 de maio, professores e funcionários da Unicastelo estão em greve devido ao não pagamento dos salários do mês de abril e inúmeros débitos trabalhistas atrasados como 1/3 de férias, 13° salário, depósito de FGTS. A reitoria até o momento não apresentou nenhuma proposta de negociação e vem pressionando os funcionários a voltarem a trabalhar. Um brutal ataque aos direitos dos trabalhadores e total descaso com a educação, aliás, características essas que fazem parte do caráter da universidade privada onde a finalidade primeira é o lucro dos empresários, às custas dos alunos, filhos da classe trabalhadora, que pagam altos valores de mensalidade, e da super exploração de professores e funcionários. Nós, estudantes da Unicastelo, nos posicionamos totalmente a favor da greve, repudiamos a reitoria repressora, exigimos da mantenedora o imediato pagamento dos salários e débitos trabalhistas atrasados e nenhuma punição aos grevistas!
Camila Loures, estudante de Pedagogia da Unicastelo e militante do Pão e Rosas
Na Fundação Santo André: lutando por um bandejão, contra as demissões e pela efetivação das terceirizadas
Aqui na FSA os estudantes começaram a se organizar em defesa das trabalhadoras tercerizadas da cantina, submetidas a meses sem receber salários além de assedios morais dos mais escandalosos. Mantivemos a cantina fechada por duas semanas e realizamos uma festa protesto que foi proibida pela reitoria, exigindo a criação de um bandejão subsidiado pela FSA com preços acessíveis. Essa mesma reitoria, que recebe altos salários, demitiu no último mês 30 funcionários efetivos. Dentre as terceirizadas da cantina, 4 foram demitidas por perseguição política. Seguimos em luta exigindo a readmissão de todos demitidos e a efetivação de todos terceirizad@s. Porque “a terceirização escraviza, humilha e divide”!
Mara Onijá, estudante de Ciências Sociais da FSA, militante do Pão e Rosas e integrante da chapa para o Diretório Acadêmico “Desafiando a miséria do possível”
Pelo direito de livre exercício da sexualidade!
O acordo Brasil-Vaticano assinado pelo governo Lula no final de 2008 oficializa à Igreja católica uma série de privilégios como benefícios fiscais, direitos trabalhistas aos sacerdotes, interferência no planejamento urbano, e ensino religioso nas escolas públicas intensificando a opressão contra as mulheres e a violência contra homossexuais A posição homofóbica da Igreja, que também coloca a mulher como mero objeto de reprodução, acaba por legitimar tais atitudes quando justifica os casos de pedofilia como frutos da homossexualidade. É preciso que nós mulheres exijamos o fim desse acordo e o fim de benefícios fiscais à Igreja! Contra o Ensino religioso nas escolas! Precisamos de uma educação sexual obrigatória em todos os níveis da educação básica respeitando a diversidade sexual!
Elenir Carvalho, estudante de Letras, e Laís Silva, estudante de Ciências Sociais (UNESP Araraquara).
Na Grécia as trabalhadoras e trabalhadores se encontram submetidos a um grande rebaixamento do nível de vida, onde seus direitos socais básicos estão sendo ameaçados. A crise recai duplamente nas costas das mulheres: para além de empregos precários e terceirizações, o direito de licença à maternidade está colocado em xeque e o aumento da carga de dupla jornada de trabalho tende a aumentar, visto a desestruturação da educação, da saúde e dos serviços públicos. E a classe trabalhadora saiu em greve geral novamente com centenas de milhares de pessoas exigindo o não pagamento da dívida externa, o rechaço de todo plano de privatizações e a ruptura com os organismos internacionais, como o FMI e a União Européia. Devemos olhar para a Grécia, com os olhos de quem aprendeu e hoje sabe que somente com a nossa ação organizada podemos fazer com que a crise seja paga pelos capitalistas!
Fernanda Peluci, trabalhadora da educação do município de SP, delegada do Pão e Rosas pelo SIMPEEM ao Congresso da Conlutas e do CONCLAT.
“Lutar contra a precarização exigindo a efetivação dos professores temporários e trabalhadores terceirizados”
Ficamos 30 dias em greve lutando contra a precarização do trabalho e os ataques do governo Serra à educação pública, implementados também por Lula a nível federal, como a divisão de nossa categoria, contratos temporários, provinhas absurdas, falta de condições de trabalho e ensino... A direção de nosso sindicato (Articulação/PT) só tinha um objetivo com a greve: desgastar o Serra e fazer campanha para Dilma, e para isso boicotou qualquer possibilidade de auto-organização dos professores para que a base tomasse os rumos da greve. E infelizmente, a Oposição se adaptou a esta lógica e também não impulsionou nenhum alternativa programática e organizativa a(o)s professores/as. Precisamos nos organizar independente da burocracia do sindicato para lutar pelos nosso direitos e levantar em nossas bandeiras os direitos das mulheres trabalhadoras, que compõem 80% de nossa categoria. Para nos fortalecermos, precisamos estar unidos entre professores/as, estudantes e funcionários/as e exigir uma educação pública e de qualidade, assim como lutar contra a precarização exigindo a efetivação dos/as professores/as temporários/as e trabalhadores/as tercerizados/as das escolas públicas municipais e estaduais!
Rita Frau, professora da rede estadual SP, integrante do Pão e Rosas Campinas e do Movimento Classe contra Classe
Viva a greve na Unicastelo!
Desde o dia 12 de maio, professores e funcionários da Unicastelo estão em greve devido ao não pagamento dos salários do mês de abril e inúmeros débitos trabalhistas atrasados como 1/3 de férias, 13° salário, depósito de FGTS. A reitoria até o momento não apresentou nenhuma proposta de negociação e vem pressionando os funcionários a voltarem a trabalhar. Um brutal ataque aos direitos dos trabalhadores e total descaso com a educação, aliás, características essas que fazem parte do caráter da universidade privada onde a finalidade primeira é o lucro dos empresários, às custas dos alunos, filhos da classe trabalhadora, que pagam altos valores de mensalidade, e da super exploração de professores e funcionários. Nós, estudantes da Unicastelo, nos posicionamos totalmente a favor da greve, repudiamos a reitoria repressora, exigimos da mantenedora o imediato pagamento dos salários e débitos trabalhistas atrasados e nenhuma punição aos grevistas!
Camila Loures, estudante de Pedagogia da Unicastelo e militante do Pão e Rosas
Na Fundação Santo André: lutando por um bandejão, contra as demissões e pela efetivação das terceirizadas
Aqui na FSA os estudantes começaram a se organizar em defesa das trabalhadoras tercerizadas da cantina, submetidas a meses sem receber salários além de assedios morais dos mais escandalosos. Mantivemos a cantina fechada por duas semanas e realizamos uma festa protesto que foi proibida pela reitoria, exigindo a criação de um bandejão subsidiado pela FSA com preços acessíveis. Essa mesma reitoria, que recebe altos salários, demitiu no último mês 30 funcionários efetivos. Dentre as terceirizadas da cantina, 4 foram demitidas por perseguição política. Seguimos em luta exigindo a readmissão de todos demitidos e a efetivação de todos terceirizad@s. Porque “a terceirização escraviza, humilha e divide”!
Mara Onijá, estudante de Ciências Sociais da FSA, militante do Pão e Rosas e integrante da chapa para o Diretório Acadêmico “Desafiando a miséria do possível”
Pelo direito de livre exercício da sexualidade!
O acordo Brasil-Vaticano assinado pelo governo Lula no final de 2008 oficializa à Igreja católica uma série de privilégios como benefícios fiscais, direitos trabalhistas aos sacerdotes, interferência no planejamento urbano, e ensino religioso nas escolas públicas intensificando a opressão contra as mulheres e a violência contra homossexuais A posição homofóbica da Igreja, que também coloca a mulher como mero objeto de reprodução, acaba por legitimar tais atitudes quando justifica os casos de pedofilia como frutos da homossexualidade. É preciso que nós mulheres exijamos o fim desse acordo e o fim de benefícios fiscais à Igreja! Contra o Ensino religioso nas escolas! Precisamos de uma educação sexual obrigatória em todos os níveis da educação básica respeitando a diversidade sexual!
Elenir Carvalho, estudante de Letras, e Laís Silva, estudante de Ciências Sociais (UNESP Araraquara).
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