segunda-feira, 17 de maio de 2010

Todo apoio à greve de professore(a)s e funcionário(a)s da Unicastelo!

Professore(a)s e funcionário(a)s da UNICASTELO decretaram GREVE em assembléia no dia 12/04. A greve teve total adesão (excetuando-se apenas dois cursos), e é motivada especialmente pelo não pagamento dos salários do mês de abril. Além dos constantes atrasos nos pagamentos, a instituição vem não cumprindo com direitos trabalhistas garantidos por lei como 1/3 de férias, 13° salário referentes à 2009, depósito de FGTS desde 2009, além do não pagamento de folha complementar que inclui orientação de estágio e atividades complementares.

Diante deste cenário, no qual esta instituição vem demonstrando seu total descaso com a educação e absoluto desrespeito aos trabalhadores da educação, nós do grupo de mulheres Pão e Rosas nos solidarizamos e manifestamos nosso total apoio aos trabalhadores em greve, que neste momento travam esta importante luta, fazendo uso deste legítimo instrumento dos trabalhadores, a greve, no sentindo de lutar contra a precarização do trabalho, mas também contra a precarização do ensino, visto que caminham juntas.

Além disso, partimos da compreensão que as universidades particulares, funcionando como qualquer outra empresa capitalista, visa o lucro, e que mesmo com tantas vagas nas universidades privadas a classe trabalhadora (e seus filhos) muitas vezes não têm condições de arcar com os altos custos das mensalidades e garantir sua permanência, sendo que nas universidades públicas não conseguem entrar em função do filtro social que é o vestibular.

Ainda que o funcionamento das universidades públicas seja garantido com o pagamentos de impostos, que a classe trabalhadora é quem mais paga (se considerarmos renda x contribuição), a maioria que entra nas universidades públicas são aquele(a)s que tiveram dinheiro para pagar boas escolas e bons cursinhos preparatórios. Diante desse cenário, no qual grande parte da população não têm o acesso à essa universidade pública, acreditamos que quando uma universidade privada deixa de cumprir com os direitos trabalhistas, devemos, com ainda mais força, exigir que a estatização das universidades privadas como uma medida para de fato ampliar o acesso ao ensino superior e retornar para a classe trabalhadora o que é seu direito!

Todo apoio à greve de professore(a)s e funcionário(a)s da Unicastelo!

Pelo imediato pagamento dos salários e débitos trabalhistas atrasados!

Contra a precarização do trabalho e do ensino! Pela estatização das universidades particulares e o fim do vestibular!

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