Neste mês de novembro será organizado o V Encontro das Mulheres Trabalhadoras da USP, organizado pela Secretaria de Mulheres do Sintusp. Uma das campanhas que a Secretaria vem levando adiante este ano diz respeito ao exame do papanicolau. Sobre esta campanha, Diana Assunção, diretora do Sintusp e responsável pela Secretaria de Mulheres declarou que: "Além das inúmeras demandas das mulheres trabalhadoras da USP por creches, melhores condições de trabalho e contra o assédio moral, este ano também estamos levantando uma bandeira que diz respeito ao conjunto das mulheres que é o direito de fazer o elementar exame de papanicolau, que previne doenças como o câncer do colo de útero. Trabalhadoras do Centro de Saúde Escola Butantã, como Dinizete Xavier, também da Secretaria de Mulheres do Sintusp, vêm denunciando há meses esta grave situação exigindo a contratação imediata de profissionais para atendar a demanda e acabar com esta desumana fila".
Em relação à posição da Reitoria, Diana declarou que: "Uma das primeiras medidas do Reitor Zago neste ano foi o congelamento de contratações o que leva a não haver reposição dos quadros. A contratação imediata de poucas enfermeiras poderia terminar com a fila, mas a Reitoria mostra com esta atitude que não tem nenhuma preocupação com a saúde das mulheres. Estamos falando das mulheres que vivem na São Remo, Vila Indiana, São Domingos, Morro do Querosene e alguns bairros do Jardim Bonfiglioli, as trabalhadoras que nos atendem nas padarias, supermercados e lojas da região, as operárias das fábricas, as estudantes das universidades privadas. Ao mesmo tempo, devemos exigir por exemplo que para as trabalhadoras da USP o papanicolau seja parte do próprio exame periódico dos trabalhadores".
Diana finalizou dizendo: "Neste V Encontro das Mulheres Trabalhadoras da USP, que contará com a presença da professora Renata Gonçalves, da Unifesp da Baixada Santista, queremos levar esta campanha com força junto a vários outros temas que foram discutidos em reuniões de mulheres durante a greve de 116 dias, no combate à opressão as mulheres. Continuaremos exigindo a contratação imediata de profissionais e buscando estas mulheres da região para colocar de pé uma grande campanha".
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