Assistimos nas universidades do país a uma onda reacionária de ataques às liberdades democráticas e de casos de opressão que estouram cotidianamente, tais como a brutalidade contra mulheres no InterUnesp, a agressão física a homossexuais em uma festa da ECA e os dizeres xenofóbicos de uma estudante de direito após as eleições nacionais: “Faça um favor a São Paulo, mate um nordestino afogado”. As reitorias são completamente coniventes com todos esses escândalos porque esses estudantes compõe a base social nas quais elas se apoiam para implementar seu projeto de universidade que está cada vez mais ligado ao grande capital.
Enquanto os opressores ficam impunes, os que se levantam para lutar contra esse projeto seguem sendo punidos. Exemplos são os 17 estudantes do CRUSP e os 4 que participaram da ocupação da Reitoria de 2007 que hoje são ameaçados de expulsão, os vários estudantes sindicados, os diversos dirigentes sindicais processados e demitidos políticos como Brandão.
Entendemos que o movimento estudantil e suas entidades devem estar aliados às mulheres, aos negros, nordestinos e homossexuais na luta contra a opressão. Por isso, nas eleições para a gestão 2011 do DCE da
USP, o grupo de mulheres Pão e Rosas se coloca em apoio e se integra à chapa ANEL ÀS RUAS, na luta contra as opressões, a repressão, o REItor Rodas e seu projeto privatista de universidade.
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