O cenário aberto pelas eleições - onde Dilma e Serra fizeram todo o possível para garantir à Igreja e setores conservadores da sociedade que continuariam criminalizando o aborto - mostra aos setores oprimidos por esta sociedade o que significa Dilma, uma mulher, na presidência. Significa a continuidade do atrelamento do Estado com a Igreja Católica, garantindo a impunidade de seus bispos pedófilos, o direito de ensinar seus valores reacionários nas escolas públicas que só contribuem com a construção da violência como homossexuais, pois pregam um sexo somente para a reprodução, proibem o uso de preservativos e, para tudo isso, ainda tem isenções fiscais.
Nenhuma confiaça é possível no governo de Dilma! Uma mulher no poder não significa avanço para as mulheres trabalhadoras que morrem com abortos clandestinos e são super exploradas cotidianamente nos postos de trabalho mais precarizados. Frente a pressões da Igreja, Dilma abriu mão do direito ao aborto, uma demanda histórica das mulheres, para garantir sua eleição Do que mais abrirá mão frente a futuras exigências dos empresários, banqueiros em crise? O direito das mulheres à vida, a liberdade de exercer a sexualidade, a igualdade entre raças não são negociáveis.
Mostrando a pouca importância que dá a vida das mulheres (mortas em abortos clandestinos, assassinadas brutalmente por seus companheiros e ex companheiros), de homossexuais etc., Dilma está ajudando a cavar espaço para os setores mais preconceituosos da sociedade se manifestarem impunemente! É só observar como estes setores se sentem confiantes de criar comunidades no orkut, blogs, agredir pessoas nas ruas. É preciso a mais completa intransigência frente às demonstrações de opressão. O acordo Lula-Vaticano, a tática eleitoreira de Dilma e a omissão constróem a homofobia, o machismo, o racismo.
Parabenizamos a iniciativa dos estudantes da Unesp e construimos ativamente o ato em frente a reitoria da Unesp, no dia 17/11, desmascarando o papel conivente da reitoria com a violência às mulheres. Chamamos à todas/as a construir e participar do I Festival InterUnesp, organizado pelo DCE da Unesp, contra todas as formas de opressão e violência contra mulheres, homossexuais, negros/as.
PARA AVANÇAR PELO FIM DA OPRESSÃO,
SEJAMOS INTRANSIGENTES NA LUTA PELOS NOSSOS DIREITOS!
03 e 04 de DEZEMBRO
em MARÍLIA
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