segunda-feira, 6 de junho de 2011

Dilma, basta de trocar nossos direitos para salvar seus políticos corruptos!


É uma realidade concreta a discriminação e agressão sofrida pelos homossexuais em nosso país, são vários os casos de violência contra eles por parte de grupos de ultra-direita, que ainda contam com a o apoio ideológico de deputados reacionários como Bolsonaro. E nas escolas não é diferente, alunos, professores e funcionários homossexuais são vítimas constante de agressões, perseguições e assédio moral.

Esse debate ganhou espaço na mídia, nas salas de aula e entre professores em virtude da confecção de um kit anti-homofóbico elaborado pelo MEC e ONGs, que seriam distribuídos nas escolas de todo o país. De novo os setores conservadores saíram da toca e pressionaram o governo para que retrocedesse na distribuição desse material, e Dilma mostrou a que veio! Na semana passada proibiu a distribuição do kit por conta de uma negociata com a bancada evangélica e católica em troca da não acusação ao ministro Palocci, que mais uma vez foi pego em trambiques. A direção da Apeoesp, inclusive a nossa presidenta, Bebel (Chapa 1), se calou vergonhosamente!

Se por um lado, a cartilha do MEC não é o suficiente para combatermos a homofobia e a violência contra homossexuais, por outro lado, este é um debate fundamental de fazermos dentro de nossas salas de aula e como conjunto do professorado. Sabemos que a atividade do professor tem um caráter particularmente ideológico e podemos ser um contraponto de reflexão e crítica para nossos alunos. 

Precisamos colocar de pé uma ampla campanha contra a homofobia e violência aos homossexuais em todas as escolas!

 É preciso lutar pela educação sexual em todos os níveis de ensino, com a escolha do conteúdo decidida pelos professores e estudantes através de seminários em cada local de ensino! 

É preciso cobrar do nosso sindicato que organize uma ampla campanha em defesa dos direitos dos homossexuais, além de estarmos, os professores da rede estadual, ao lado dos ativistas LGBTT lutando por seus direitos!

Pelo exercício da livre sexualidade!

Por uma educação laica sem a interferência da Igreja!


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