Reproduzimos abaixo nota da assembléia das/os
trabalhadoras/es terceirizadas da USP em greve
trabalhadoras/es terceirizadas da USP em greve
São Paulo, 20 de abril de 2011
Nós, trabalhadoras e trabalhadores terceirizados da empresa UNIÃO, contratada pela Universidade de São Paulo, em greve há 13 dias na luta pelo pagamento de nossos salários, que recém conquistamos, mas também pela nossa efetivação ao quadro de funcionários da USP, viemos declarar nosso repúdio à ameaça de 6 mil demissões nas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em Jirau, Rondônia. No Brasil inteiro, os trabalhadores de construção civil estão denunciando o regime de semi-escravidão à que estão submetidos, e aqui na USP, ao lado dos estudantes, nós estamos lutando para que a universidade não seja mantida pelo trabalho semi-escravo. Por isso, consideramos que em Jirau, Suape, Santo Antônio, Pecem, e também na USP fazemos parte de uma mesma luta, porque somos uma só classe. Basta de precarização do trabalho e condições semi-escravas. Nenhuma demissão em Jirau!
Assembléia de Trabalhadoras e Trabalhadores Terceirizados da UNIÃO (USP)
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