Sangue nos dedos cortados, marcados / Sem creme, só com o trabalho dobrado, acelerado / Suor no corpo, no rosto 40 graus de sufoco / Correu a lágrima segregadora / Eu sou aquelas opérarias que você trancou / As lutadoras em greve que você incendiou / Sou as mulheres na Rússia no seu domingo sangrento / Eu sou a mãe que ergue a bandeira vendo preso seu filho / Sou palestina em Gaza combatendo o sionista / Sou mexicana em Oaxaca confrontando a polícia / Sou Rosa Parks sentada no banco que é do branco / Que não levanta, não cede, causando tanto espanto / Sou Pão e Rosas / Sou Pão e Rosas / Nosso canto é o espanto dos que nos julgam mortas / Pão e Rosas, Pão e Rosas / O medo aqui já foi tanto, mas será nossa a vitória / Pão e Rosas, Pão e Rosas - Mara Onijá
Mulheres, trabalhadoras, jovens e estudantes: convidamos todas a seguir participando das atividades do Pão e Rosas nas universidades e locais de trabalho, pois nossa luta vai além do 8 de março. Por isso nesse mês de março, resgataremos a história de bravas mulheres que se enfrentaram com a polícia, com os patrões e com os governos pra lutar pelos seus direitos. Participem dos lançamentos do livro "Lutadoras. Histórias de mulheres que fizeram história", das Edições ISKRA, na PUC-SP dia 19/03 às 19h na Sala P-65 do Prédio Velho, com Andrea D´Atri, dirigente do PTS e fundadora do grupo de mulheres Pan y Rosas na Argentina, Beatriz Abramides prof. do Serviço Social da PUC-SP e diretora da APROPUC, Vera Vieira, prof. do Depto. de História da PUC-SP e Diana Assunção, dirigente da LER-QI e organizadora da edição brasileira do livro. Também apresentaremos a publicação em Campinas, dia 20/03 às 17h30 no Auditório do IFCH, Unicamp, com Andrea D´Atri, Claudia Mazzei Nogueira, prof. da UFSC e Rita Frau, professora da rede pública do estado de SP, militante da LER-QI e integrante do grupo de mulheres Pão e Rosas. Também convocamos todas a participar da primeira Plenária do grupo de mulheres Pão e Rosas com Andrea D´Atri. Dia 21/03 às 17h na Casa Socialista Karl Marx (Praça Américo Jacomino, 49 em frente ao metrô Vila Madalena).
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