Dentro de uma universidade elitista e racista como a USP, onde a opressão da mulher se expressa desde o conhecimento produzido nas salas de aula até a superexploração de mulheres como as terceirizadas da limpeza, e de outras funções como as trabalhadoras das fundações, os trabalhadores (as) da USP se levantaram para dizer um não àqueles que querem destruir nosso sindicato e nossas formas de organização, àqueles que demitem nosso dirigente sindical, Claudionor Brandão, colocam em risco o emprego de mais de 5 mil funcionários que estão supostamente com suas vagas irregulares, segundo o Tribunal de Contas da União e correndo o risco de terem seus contratos de trabalho anulados e àqueles que perseguem os lutadores e lutadoras abrindo sindicâncias, instaurando processos administrativos, abrindo inquéritos policiais e processos crimes.
Mas o nosso não vai além.. o nosso não é também contra essa estrutura de universidade que deixa fora os filhos da classe trabalhadora, a juventude negra e pobre. É um não à escravidão dentro da universidade, que muitos dão o nome de “terceirização” mas que é na verdade uma forma de escravizar, humilhar e dividir os trabalhadores entre efetivos e terceirizados. E ainda dão lucro às empresas que recebem milhões da verba pública da universidade. Dizemos um não à humilhação cotidiana das mulheres numa sociedade capitalista que joga em nossas costas o peso da dupla jornada, que persegue as mulheres que recorrem a um aborto clandestino, que cria muros pra esconder os pobres das favelas, que permite que a Igreja diga que o aborto é um crime pior que estupro... tudo isso enquanto os políticos corruptos fazem festa nos parlamentos!
Nós, mulheres trabalhadoras da USP, que apoiamos e construímos o Pão e Rosas, estamos em greve. Mas queremos fazer ecoar na nossa luta a voz de todas as mulheres pobres e trabalhadoras que hoje sofrem com esse sistema que nos relega a agonia e a opressão. E por isso, chamamos todas as mulheres a estarem de pé pra enfrentar a crise que querem descarregar sobre nossas costas, gritando bem forte: que a crise seja paga pelos capitalistas!
Mas o nosso não vai além.. o nosso não é também contra essa estrutura de universidade que deixa fora os filhos da classe trabalhadora, a juventude negra e pobre. É um não à escravidão dentro da universidade, que muitos dão o nome de “terceirização” mas que é na verdade uma forma de escravizar, humilhar e dividir os trabalhadores entre efetivos e terceirizados. E ainda dão lucro às empresas que recebem milhões da verba pública da universidade. Dizemos um não à humilhação cotidiana das mulheres numa sociedade capitalista que joga em nossas costas o peso da dupla jornada, que persegue as mulheres que recorrem a um aborto clandestino, que cria muros pra esconder os pobres das favelas, que permite que a Igreja diga que o aborto é um crime pior que estupro... tudo isso enquanto os políticos corruptos fazem festa nos parlamentos!
Nós, mulheres trabalhadoras da USP, que apoiamos e construímos o Pão e Rosas, estamos em greve. Mas queremos fazer ecoar na nossa luta a voz de todas as mulheres pobres e trabalhadoras que hoje sofrem com esse sistema que nos relega a agonia e a opressão. E por isso, chamamos todas as mulheres a estarem de pé pra enfrentar a crise que querem descarregar sobre nossas costas, gritando bem forte: que a crise seja paga pelos capitalistas!
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