Comunicado de imprensa
Sobre a campanha contra a terceirização do trabalho
impulsionada pelo grupo de mulheres Pão e Rosas, Mara Onijá, dirigente da LER-QI e integrante do Pão e Rosas declarou “Enquanto há uma verdadeira farra nos parlamentos e a novela das CPIs não termina, o processo de terceirização e precarização do trabalho segue escravizando, humilhando e dividindo os trabalhadores. Se para nós isso significa mais miséria, para os patrões significa mais lucro e menor possibilidade de organização dos trabalhadores”.
Sobre as denúncias de trabalhadoras terceirizadas da PUC-SP e também da USP, Mara assinalou que “Os estudantes e trabalhadores devem abrir os olhos para a barbárie capitalista da terceirização. Não está descartado que num momento de crise como o que vivemos agora, esses setores mais explorados da classe trabalhadora, que têm em sua composição majoritária a juventude pobre e as mulheres, sobretudo negras, comecem a se indignar da maneira que puderem. Lamentavelmente, mesmo os setores que se dizem da esquerda, não se colocam na linha de frente da luta pela unidade das fileiras operárias”.
E terminou dizendo “Nós do Pão e Rosas, que integramos a Conlutas, queremos lutar incansavelmente por salário igual para trabalho igual e pela efetivação de todos trabalhadores terceirizados com os mesmos salários e direitos, assim como a possibilidade de se organizarem politicamente, e sabemos que isso passa por uma luta inclusive dentro da classe trabalhadora e seus organismos de luta, para que os trabalhadores efetivos compreendam que devem lutar pelos seus irmãos de classe, pois amanhã poderão ser eles os superexplorados”.
São Paulo, 27 de maio de 2009
Visite o blog de Mara Onijá http://maraonija.blogspot.com
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