O grupo de mulheres Pão e Rosas afirma seu apoio a participação às
manifestações que estão ocorrendo pelo Brasil e no Rio de Janeiro, contra o
aumento das tarifas de transporte público e pela melhoria das condições de
vida.
Denuncia a repressão
policial contra as manifestações que tem ocorrido em todo o Brasil. Denuncia,
também, as ações do governo de Dilma e dos governos estaduais e municipais,
especialmente, do governo de Cabral e Paes, que seguem priorizando as obras
para a Copa do Mundo em detrimento dos investimentos à saúde, educação e
transporte, contribuindo para o aumento do custo de vida e dos aluguéis na
cidade e piorando a situação pela qual passa a sociedade carioca e brasileira.
Entende que a política
adotada ocorre como consequência de um sistema baseado na exploração e
alienação de trabalhadores e trabalhadoras e garantido por governantes
comprometidos com as classes possuidoras. Por outro lado, considera antidemocrática os apelos proibitivos da participação dos partidos de esquerda e suas
bandeiras, que estão ao lado de trabalhadores e trabalhadoras em suas lutas
históricas.
Por isso, o Pão e Rosas defende:
- a participação de partidos políticos de
esquerda e suas bandeiras;
- o fim da repressão policial às
manifestações;
- a liberdade aos presos políticos e a
anulação de todos os processos;
- a redução das tarifas e a implantação
do passe livre;
- a estatização dos transportes, com
controle de trabalhadora/es e usuária/os;
- o fim das privatizações;
- a abertura dos livros de contabilidade da
FETRANSPOR.
O Pão e Rosas reforça o chamado às ruas e dirige-se, especialmente,
às mulheres, trabalhadoras e estudantes, para que estejam à frente das
manifestações, como sempre estiveram ao longo da história, lutando contra a
opressão e pelo fim das classes sociais.
"A revolução será o florescer da humanidade assim como o amor é o
florescer do coração". Louise Michel
Só pode participar partido de esquerda?
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