Quase uma centena de pessoas encheram o salão da “Casa de Ondas” na palestra intitulada O feminismo e a crise mundial. Perspectivas sobre as lutas das mulheres, com Andrea D’Atri, do grupo Pão e Rosas da Argentina. Ao finalizar a exposição, trabalhadoras do Sindicato Mexicano de Eletricistas (SME), da saúde, professoras e estudantes universitárias, junto com ativistas feministas lésbicas e de agrupações de esquerda, integrantes de “La Otra Campaña” e outros coletivos políticos e sociais debateram entusiasmadamente sobre as perspectivas levantadas para a luta das mulheres no nosso continente.
Sandra Romero, militante da Liga dos Trabalhadores Socialistas, que organizou o evento, fez um resgate sobre os acontecimentos mais importantes da luta de classes no México na última década, para assim assinalar o papel destacado que tiveram as mulheres trabalhadoras, camponesas, indígenas e estudantes, passando pela Comuna de Oaxaca até a recente luta do Sindicato Mexicano de Eletricistas. Em sua fala, Alejandra Totiz, integrante da agrupação universitária Contracorrente, destacou a necessidade de por em pé no México, uma agrupação de mulheres que defenda a luta pela emancipação desde uma perspectiva anticapitalista, socialista e revolucionária. Nesse sentido, chamou a construir o Pão e Rosas no México, para que junto com as agrupações já existentes na Argentina, Chile, Bolívia e Brasil, se converta em um poderoso movimento de mulheres na América Latina que retome as melhores tradições das feministas e dos setores populares. (...) Clique aqui para ler a fala completa de Andrea D'Atri.
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Comentário
A organização feminina no México virá a trazer uma luz mais abrangente do que na década de 70 já que hoje existe a possibilidade de uma organização internacional mais sólida. Por décadas as mulheres mexicanas são ignoradas na arte, na história e em qualquer representação coletiva e social, isso sem falar no sofrimento das mulheres da cidade de Juarez que são massacradas, escravizadas e mortas aos montes e tudo isso fica escondido debaixo de pedras. A organização mexicana é uma voz a mais no nosso canto! Mais um pilar levantado! Mais uma mostra de união das latinas. Em frente! Aline Dias
A organização feminina no México vira a trazer uma luz mais abrangente do que na década de 70 já que hoje existe a possibilidade uma organização internacional mais sólida. Por décadas as mulheres mexicanas são ignoradas na arte, na história e em qualquer representação coletiva e social, isso sem falar no sofrimento das mulheres da cidade de Juarez que são massacradas, escravizadas e mortas aos montes e tudo isso fica escondido debaixo de pedras. A organização mexicana é uma voz a mais no nosso canto! mais um pilar levantado! Mais uma mostra de união das latinas. Em frente!
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