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terça-feira, 24 de novembro de 2009

As estudantes e trabalhadoras do Pão e Rosas Brasil gritam pelas mulheres eletricistas do México: Não aos ataques de Calderón!

(Brasil, 24/11/09) Nós, estudantes e trabalhadoras que construímos o grupo de mulheres Pão e Rosas Brasil mandamos toda a solidariedade às mulheres eletricistas que ontem iniciaram uma greve de fome. Acreditamos que o ataque de Calderón à empresa Luz e Fuerza e ao Sindicato Mexicano de Eletricistas é um brutal ataque que deve ser respondido pelo conjunto da classe trabalhadora e das mulheres latino-americanas. Nós, que sempre nos levantamos quando o imperialismo ou os governos entreguistas atacam nossas irmãs, queremos deixar marcado aqui nossa completa solidariedade às bravas lutadoras do SME. Estamos do lado de vocês nas reivindicações pela revogação do decreto de extinção da Luz e Fuerza, retorno ao trabalho dos 44 mil sindicalizados despedidos e respeito ao contrato coletivo de trabalho. Essa nota de apoio será lida pelas companheiras do Pan y Rosas México na Conferência de Imprensa que será dada pelas mulheres eletricistas em greve de fome nesta quarta-feira. Clique aqui para ler a nota no site da Liga de Trabajadores Socialistas - Contracorriente, organização que impulsiona, junto a independentes, o Pan y Rosas - México.

Leia também o comunicado de imprensa:

Mulheres eletricistas iniciam greve de fome. Carregando seus filhos pequenos nos ombros, as trabalhadoras do Sindicato Mexicano de Eletricistas (SME), chegaram anteontem ao acampamento improvisado ao lado de fora do edifício da Comissão Federal de Eletricidade (CFE), localizado na avenida Reforma e Insurgentes, onde começaram uma greve de fome por tempo indefinido. São 11 mulheres eletricistas, que após as duas da tarde do dia 23 de novembro se instalaram em pequenas barracas, onde vão levar a cabo esta forma extrema de luta, e se manterão em plantão permanente. Disseram estar dispostas a chegar às últimas conseqüências para que o governo federal atenda suas demandas: revogação do decreto de extinção da empresa Luz y Fuerza, retorno ao trabalho dos 44 mil sindicalizados despedidos e respeito ao seu contrato coletivo de trabalho.

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