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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Grande encontro das Creches da USP conta com a participação do Sintusp, grupo de mulheres Pão e Rosas e professoras da Faculdade de Educação

Nessa quinta-feira 15/10, dia do professor, ocorreu o ato intitulado II Encontro dos Profissionais das Creches da USP com a Comunidade, em frente à Reitoria da USP. Mesmo debaixo de chuva, cerca de 100 trabalhadoras e trabalhadores das Creches e Pré-Escolas coordenadas pela COSEAS se reuniram num dia de atividades que envolvia mesa-debate com convidados, plenária dos trabalhadores e atividade cultural.

Com a presença de Magno Carvalho, do Sindicato dos Trabalhadores da USP (SINTUSP) , Maria Letícia Nascimento e Patrícia Dias Prado professoras da Faculdade de Eucação, e Diana Assunção, trabalhadora da Faculdade de Educação e integrante do grupo de mulheres Pão e Rosas, a mesa-debate, coordenada por Natália Bortolaci foi aberta por Ana Cristina Araújo, uma das organizadoras da atividade, que expressou o importante significado que tinha esse encontro no marco da luta dos profissionais das Creches, agradecendo o apoio do Sindicato e de outras categorias. Ainda, antes disso, o diretor do SINTUSP e demitido político Claudionor Brandão falou aos presentes sobre a questão das fundações dentro da universidade, como a fundação da Faculdade de Medicina, que tem interferido no funcionamento da Creche que fica na Faculdade de Saúde Pública da USP.

As docentes fizeram um resgate histórico da desvalorização da infância e do trabalho dos professores e demais profissionais atuantes na Educação Infantil, suas dificuldades e questionamentos, e saudaram a atividade, se colocando ao lado de todos os trabalhadores presentes. Diana Assunção, do Pão e Rosas, falou sobre a inserção da mulher no mercado de trabalho, demonstrando como a função das mulheres nas creches surgiu como uma forma precarizada de continuidade do papel de “mãe” no âmbito privado, chamando todas as trabalhadoras a lutarem não apenas pelos seus direitos, mas também pela educação de qualidade e pela subversão dessa ordem capitalista. Magno Carvalho, falando como pai de uma criança que frequentou a creche, resgatou a luta por creches dentro da USP, mostrando a necessidade de que essa seja uma bandeira do conjunto dos trabalhadores, assim como o reconhecimento já muito tardio das profissionais da creche enquanto Professoras.d

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