(Argentina, 25/09/09) Desde ontem começou uma grande disperção de carros de infantaria e polícia na porta que impede os trabalhadores de chegar ao portão da fábrica Kraft Foods, ex Terrabusi (situada em Pacheco, Av. Ford 1134, Argentina). Este Governo é muito duro com os trabalhadores e muito mole com esta empresa norte-americana que não cumpriu com nenhuma das intimações do Ministério de Trabalho da Nação. Fazemos responsáveis ao Governo nacional e à Empresa das conseqüencias que possam ter uma tentativa de despejo. Comissão Interna de trabalhadores e trabalhadoras de Terrabusi.
Gostaria de compartilhar minha preocupação pelas trabalhadoras e trabalhadores que estão neste momento dentro da fábrica, invadida pela polícia. Em dezembro de 2008 entrevistei María Tereza Rosario, liderança sindical da fábrica Terrabussi-Kraft, conheci sua luta pelos direitos de trabalhadores e trabalhadoras e sua história é um capítulo de minha tese de doutorado, defendida há apenas duas semanas. Hoje cedo recebi uma ligação da Argentina, minha irmã queria que soubesse que nestas horas María Tereza está dentro da fábrica, que foram reprimidos, e a família está com medo do que possa acontecer.
ResponderExcluirConsidero que deveríamos fazer algum tipo de ação conjunta, aqui a Kraft Foods também comprou empresas nacionais, também explora. Deveríamos atingi-la onde mais sente, boicotar a compra de produtos, na Argentina, no Brasil, onde Pan e Rosas existir, no mundo! Antes que ela passe a decidir quem come, o que, como, quando, e onde.
Abraço
Fico a disposição
Adriana Bogado
Dra em Sociologia, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
Pesquisadora do grupo “Terra, Trabalho, Memória e Migrações” (Diretório CNPq)