Ao Movimento Mulheres em Luta e ao GT de Mulheres da Conlutas

Companheiras! Diante da situação que se encontram nossas irmãs e irmãos hondurenhos na luta contra o golpe em Honduras e pela restituição de Zelaya, acreditamos mais do que nunca na necessidade de que as mulheres da América Latina se coloquem de pé até que caiam os golpistas. Nós, do Pão e Rosas, composto por militantes da LER-QI e independentes, que integramos a Conlutas, estamos fazendo parte de todas as mobilizações, mas acreditamos que é preciso mais que isso. Na última reunião do GT Estadual de Mulheres da Conlutas (São Paulo) colocamos a necessidade de discutirmos uma campanha contra o golpe em Honduras, mas infelizmente nenhuma resolução foi tirada. Diante das novas declarações do Movimento Mulheres em Luta, onde as companheiras “reafirmam sua solidariedade e se colocam lado a lado na luta”, acreditamos que seja necessário efetivar isso com mais ações de solidariedade e resistência, que sejam levadas adiante em primeiro lugar por nós mulheres trabalhadoras e estudantes que integramos a Conlutas, mas também em chamado ativo às companheiras que compõe outros partidos, sindicatos, entidades, movimentos sociais, grupos, organizações, ativistas independentes, buscando impulsionar um novo ato em frente ao consulado de Honduras em São Paulo e também em outros Estados, mas principalmente para colocar de pé Comitês de Mulheres Contra o Golpe em Honduras em todas as universidades e locais de trabalho! Fazemos esse chamado em especial às companheiras do Movimento Mulheres em Luta e do PSTU, mas também às outras companheiras que compõe o GT de Mulheres da Conlutas para darmos esse pontapé inicial e levar adiante um exemplo de solidariedade internacional diante da ingerência imperialista na América Latina, nos colocando na luta até que caiam os golpistas sem nenhuma negociação! Pra discutir tudo isso, propomos uma reunião emergencial do GT Estadual de Mulheres da Conlutas (São Paulo) para a próxima semana.

Diana Assunção
Dirigente da LER-QI, integrante do Pão e Rosas e do Núcleo da Mulher Trabalhadora do Sintusp